Lá nas bandas da zona rural de Itapororoca, no sertão da Paraíba, tem um cantinho especial que é puro encanto e tradição: a famosa Bodega do Biu Bau. Mas num pense que é só uma venda comum, viu?
Aquilo ali é um verdadeiro patrimônio cultural vivo, desses que fazem a gente lembrar dos tempos de antigamente, com cheiro de café passado na hora, prosa boa e coração quentinho.

Um pedacinho do passado vivo e pulsando
Quando o cabra chega na comunidade de Várzea de Cobras e dá de cara com a fachada da bodega, a sensação é de ter voltado umas décadas no tempo.
A estrutura antiga, os objetos nostálgicos e até o jeitinho de atender o cliente são heranças dos tempos bons do século XX.
Lá dentro, o que não falta é coisa pra se encantar: tem sabonete Phebo, rapadura, fumo de rolo, panelas de alumínio, arame farpado… e até aquele fiado da confiança, que só quem vive no interior conhece.
E o mais bonito é que ali não se vende só mercadoria, não. Vende-se história, memória e o valor das pequenas coisas. É o tipo de lugar onde o freguês chega pra comprar e fica é pra conversar, tomar um café, rir das novidades e sentir o calor humano que só o Nordeste tem.

Um pedacinho do passado vivo e pulsando
A Bodega do Biu Bau virou parada obrigatória nos roteiros turísticos de quem quer conhecer o sertão de verdade. Tanto que a danada foi abraçada pela PBTur – a Empresa Paraibana de Turismo – como um ponto cultural e turístico que representa com força a essência do povo nordestino.
Quem pisa lá não sai do mesmo jeito. É como fazer uma viagem sem máquina do tempo, só com emoção e pertencimento. Cada detalhe da bodega é um convite à nostalgia, e cada conversa é uma aula de história viva, sem frescura nem formalidade, só com verdade.
Como chegar nesse recanto cheio de memória
Pra visitar a Bodega do Biu Bau e viver essa experiência do jeitinho que deve ser, o ideal é dar uma ligada pra Secretaria de Turismo de Itapororoca ou procurar a própria PBTur. Eles orientam certinho como funciona o esquema de passeio, porque a cidade tá se ajeitando direitinho pra receber turista que gosta de vivência, não só de selfie.
E olha… o melhor de tudo é que esse tipo de passeio não custa caro e vale cada segundo. A estrada é de chão batido, mas o coração sai leve que só!
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