Hoje dia 3 de maio, o Brasil se enche de orgulho pra comemorar o Dia do Sertanejo, uma data que reverencia não só um estilo musical, mas todo um modo de viver, de sentir e de contar a vida através da viola e do coração.
Essa data especial nasceu na década de 1960, pelas mãos da Rádio Aparecida, em São Paulo, com o intuito de homenagear os violeiros do sertão que frequentavam as missas em Aparecida do Norte. Mas foi em 3 de maio de 1964 que a coisa tomou forma de festa de verdade, graças ao “Marechal da Música Sertaneja”, Geraldo Meireles, que criou o famoso “Show Sertanejo” e convocou todo mundo pra celebrar junto, ano após ano.
A força do povo sertanejo
Ser sertanejo não é só cantar modão ou tocar viola. É carregar no sangue a força de quem vive no campo, na luta diária, no amor simples e verdadeiro. É ter coragem pra encarar seca, distância e saudade, e ainda assim manter o sorriso no rosto. É ter alegria na alma, do tipo que contagia até quem nunca pisou no barro do sertão.
É por isso que o sertanejo é tão admirado: porque mesmo com todas as dificuldades, ele não perde a fé, nem a esperança. E tudo isso se traduz nas músicas que embalam gerações inteiras.

A música sertaneja: coração dessa tradição
A música sertaneja nasceu no campo, entre os vaqueiros, tropeiros e agricultores, e foi se espalhando feito rastilho de pólvora pelo Brasil afora. Desde os tempos de outrora, depois nos tempos de Tonico e Tinoco e tantos outros, e até os dias de hoje, ela continua firme e forte, falando de amor, saudade, família, terra e fé.
Nesse 3 de maio, é hora de dar o devido valor a essa cultura que tantas vezes é esquecida pelas grandes mídias, mas que mora no coração de milhões de brasileiros.
Viva o povo sertanejo!
Força, coragem e alegria… São essas as marcas do sertanejo. Ele enfrenta a seca com fé, carrega os sonhos no lombo do cavalo e enfeita o mundo com suas cantorias. O Dia do Sertanejo é mais que uma comemoração: é um lembrete de que existe beleza, simplicidade e verdade na vida do interior.
Viva o povo sertanejo! Viva o sertão! Viva a música que nunca morre!