Oxe, o povo do Ceará e de todo o Nordeste tá com o coração apertado, mas cheio de gratidão! O Papa Francisco, que partiu pra morada eterna nesta segunda-feira, lá no Vaticano, aos 88 anos, deixou uma marca daquelas que nem o tempo apaga: deu o pontapé no processo de beatificação do nosso querido Padre Cícero Romão Batista e ainda fez da menina Benigna Cardoso uma beata de fé.
Beatificação
A beatificação, visse, é uma das últimas estações no caminho pra santidade dentro da Igreja Católica. E foi em agosto de 2022 que a coisa começou pra Padim Ciço, quando o Papa mandou uma carta carregada de bênçãos pra Diocese do Crato, lida na voz respeitosa do arcebispo Dom Magnus Henrique Lopes. Foi um dia de reza forte e muita emoção pros devotos espalhados pelo sertão.
Padre Cícero, que viu a luz do mundo em 24 de março de 1844, lá na cidade do Crato, se criou como um dos maiores símbolos da fé popular nordestina. Homem de palavra, de ação e de um coração que pulsava junto do povo sofrido. Até hoje, ele é chamado de “Padim” com carinho e reverência por quem sente sua presença viva em cada canto do Nordeste.
E não para por aí, não! A menina Benigna Cardoso da Silva, cheia de pureza e coragem, também teve sua luz reconhecida pelo Papa Francisco. Foi em 2019 que ele autorizou a beatificação dela, e em outubro de 2022, o sertão inteiro se encheu de orgulho: Benigna virou a primeira beata do Ceará e a quarta mártir do Brasil. Uma menina que virou exemplo de fé e resistência pras gerações que tão chegando.
O legado de Papa Francisco, além dos gestos de bondade e simplicidade que encantaram o mundo, agora também mora no coração do nosso povo, fortalecendo ainda mais a devoção que corre feito rio pelas veias do Nordeste. A fé que move montanhas agora tem mais dois nomes fortes pra chamar de seus: Padim Ciço e Benigna!